Páginas
- Início
- Apresentação
- CONTACTO
- Bblioteca do conhecimento online
- IMAEI
- Biblioteca digital Camões
- Direção Geral da Educação
- Infoescolas
- MILD-Manual Literacia Digital
- Casa da leitura
- RTP Ensina
- Cidadania
- Pordata Kids
- Casa das ciências
- Prática que parece diversão
- Hypatiamat
- Recursos para inglês
- Recursos para português
- NEE
- Englishgrammar
- Pordata
- Guiões de leitura
- Matemática
- Visão Junior
- 1º ciclo
- e-books e audiolivros
- Evidências Agrupamento
07/06/2011
POESIA É LIBERDADE
Caravana VISÃO
Poesia é liberdade
A nossa viagem começou com um boa dose de poemas. Fomos a uma sessão de VOZ, em Santo Tirso , um recital pensado pelas Produções Fictícias para estudantes do secundário.
Texto: Luísa Oliveira Fotos: Marcos Borga 2:15 Quinta feira, 2 de Jun. de 2011 |
O ator João Lagarto, 56 anos, levanta-se, larga a sua pose blasé e agarra no microfone. "Poesia é um espaço de liberdade." Tem casa cheia. A plateia - alunos do secundário da escola Tomaz Pelayo, em Santo Tirso - espera pelas suas palavras. "Preciso de voluntários", arrisca logo no arranque. Tiago Pereira, 16 anos, avança, sem medos. Lê o poema que o ator lhe passa para a mão, sem gaguejar. Estamos numa sessão de Voz, um recital de poesia pensado pelas Produções Fictícias - já foi programa de televisão e agora vende-se um resumo em DVD - para cativar alunos para este tipo de literatura. "Os textos devem ser percebidos pelo coração e não apenas com a cabeça", ensina João Lagarto.
O discurso tem vindo a ser afinado à medida que passa por diversas escolas do País. "Agora vamos ouvir o mesmo poema dito por David Fonseca". Ouvem-se joviais suspiros femininos na assistência... Na parede branca aparece a cara do vocalista dos Silence 4. "Amar é uma eterna inocência", são palavras de Alberto Caeiro, um dos heterónimos de Fernando Pessoa, há de explicar o ator. Assim se passa a hora seguinte, entre poetas, poemas e poesia. Ora ditos ao vivo, ora projetados, nas vozes de pessoas tão diferentes como João Reis ou Inês Castelo Branco.
Saem três meninas do auditório. João Lagarto força o silêncio, para mostrar desagrado. Nem por isso as entradas e saídas acabam. Soltam-se algumas palavras mais indecorosas quando Bocage vem à baila. E a mostra termina com Raul Solnado a dizer Fernando Pessoa, em forma de Liberdade. Ouvem-se palmas. E o professor de português, António de Sousa, ergue-se: "Tem mais um minuto?" João Lagarto cede o palco a uma espécie de improviso de alguns estudantes. Tiago volta ao palco, imponente, soltando palavras de António Gedeão. Seguem-se meia dúzia de outros alunos.
De repente, a sessão transforma-se numa espécie de Ídolos, versão poesia. No final, depois de Impressão Digital (outra vez Gedeão) na voz do professor entusiasta, há direito a autógrafos e fotografias com a estrela da tarde. João Lagarto apressa-se a sair. Ainda o esperam mais de
Subscrever:
Mensagens (Atom)